quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cem anos depois de ter naufragado, o RMS Titanic continua a impressionar milhões de pessoas e a motivar a imaginação de escritores, cineastas e jornalistas, por todo o mundo.
O Titanic, que se dizia inafundável, era propriedade da White Star Line que anunciou a viagem inaugural do maior navio do mundo com grande vivacidade.
O Titanic era o maior feito da engenharia civil da época e nada o poderia afetar, dizia-se. Pese toda esta euforia, um incidente na partida, a 10 de abril de 1912, nas docas de Southampton, terá sido, talvez, um presságio do que estaria para acontecer.
Mas o que tem o Titanic a ver com a Allianz seguros?

Ao deixar as docas, as suas enormes hélices sugaram um pequeno barco norte-americano, provocando uma colisão aparatosa.
Depois de quatro dias de viagem rumo a Nova Iorque, ao fim da noite de 14 de abril de 1912, o Titanic colidiu com um enorme iceberg sem que a tripulação tivesse conseguido evitar o embate, apesar das manobras de última hora.
A colisão provocou um rombo de noventa metros no casco do navio, tendo aberto seis compartimentos do casco para o mar.
A partir desse ponto, o naufrágio do Titanic era irreversível. Ainda foi enviado o pedido de socorro aos navios vizinhos, mas nenhum foi capaz de alcançar o Titanic antes que atingisse a sua sepultura no fundo Oceano Atlântico, ao sul de Newfoundland, no Canadá.
Dos 2224 tripulantes e passageiros, apenas sobreviveram 711 pessoas.
Os relatórios oficias da altura atestam que o desastre do Titanic poderia ter sido evitado, se os oficiais do navio tivessem tomado atenção as informações disponíveis sobre águas congeladas que se aproximavam.
Com efeito, no início daquela noite, os navios que circulavam nas imediações do acidente relataram que as águas continham numerosas massas de gelo sólido e que a aproximação dos navios deveria fazer-se com cautela.
 No entanto, o Titanic, construído para ser inafundável, navegava a toda a velocidade. Um erro tático da tripulação que provou ser fatal e levou à perda trágica de 1513 vidas.

A seguradora Allianz e o Titanic

Apesar de um custo de construção de cerca de 7.5 milhões de dólares americanos, o Titanic foi segurado por um valor de casco de 5 milhões de dólares americanos.
O seguro envolveu um consórcio de cerca de setenta seguradoras, incluindo, claro está a Allianz, uma das poucas companhias não-britânicas, que constituíram o coseguro do grande navio.
Portanto a Allianz foi das seguradoras que segurou o Titanic.
Estima-se que foram pagas na altura indemnizações num valor total de cerca de 12 milhões de dólares americanos, o equivalente a perto de 278 milhões de dólares hoje em dia.

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