quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Uma vez que têm interesse no negócio da saúde privada, as seguradoras estão atentas às novas políticas de saúde e à forma como o Estado vai moldado o Serviço Nacional de Saúde.
Ultimamente, as novidades até vieram das mexidas noutra instituição – a ADSE.
Assim sendo, aproveito para dar conta de um artigo do Público, que vou averiguar qual será a estratégia da Allianz para os próximos tempos no que diz respeito aos seus seguros de saúde.

As respostas da Allianz foram dadas por Teresa Brântuas, diretora de produto da Allianz Portugal, que refere que a seguradora de origem alemã continua convicta de que os seguros de saúde são uma oportunidade de negócio e uma área em expansão dentro da indústria seguradora.
Segundo Brântuas, a convicção não advém só pelas alterações na ADSE, nem de todas as alterações registadas do Serviço Nacional de Saúde. A responsável explica que a estratégia passa por captar clientes com diferentes tipos de necessidades, desde ofertas singulares, com um plano de saúde mais abrangente ou menos abrangente, dependendo da necessidade e capacidade do cliente, a ofertas complementares de outros sistemas de saúde, e considera que a oferta atual oferta já responde aos vários tipos de cliente, pelo que não pensa que a Allianz venha a reformular os seus planos de saúde.

Mesmo interpelada sobre a possibilidade da Allianz alargar os limites de cobertura, sobretudo em patologias mais graves como as oncológicas, visto ser essa uma das principais preocupações dos clientes quando ponderam subscrever um seguro de saúde privado, a diretora de produto da Allianz garante que os planos da sua seguradora já dão resposta a esses fatores, existindo uma opção específica para as chamadas doenças graves, em que o plafond é maior e existe a possibilidade do doente ser tratado fora do país – à semelhança do que agora está a ser estudado com a diretiva dos cuidados de saúde transfronteiriços.
Para além dos casos de cancro, para os quais foi especificamente questionada, Brântuas refere que os planos atuais da Allianz dão também resposta a outras doenças dispendiosas como algumas intervenções coronárias, como por exemplo o by-pass ou a substituição de válvulas cardíacas, intervenções neurológicas e até mesmo transplantes.

Refira-se a título ilustrativo o custo de um seguro de saúde da Allianz para um indivíduo de 40 anos. A Allianz tem oferta que vai dos 36.54 a 67.60 euros mensais.
Quem tiver 60 anos paga mais, e para os mesmos planos, o custo irá de 74.06 a 121.58 euros.

Em ambos os casos, a cobertura mais barata, contempla apenas a hospitalização até 50 mil euros.
Os planos maios caros contemplam a cobertura de parto e outras despesas como dentista e oculista.
Em todos os planos está prevista a opção de um milhão de euros para doenças graves.

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